Maria Duques
+Nov/2001
O modelo de saúde
predominante no nosso mundo ocidental adota os conceitos mecanicista-cartesiano que separa corpo e
mente e considera o corpo uma máquina. Esse modelo considera
o homem em partes e omite o fato de que as pessoas existem em
vários níveis, que todos têm importância
e que cada pessoa é única e precisa de ser tratada
como tal. Esse modelo pressupõe também que é
responsabilidade exclusiva do médico curar os paciente
e, para isto, o paciente concede ao médico poderes sobre
o seu corpo. É interessante observar o modo de funcionamento
desse modelo quando se passa por um internamento hospitalar!
Um novo modelo de saúde
está surgindo como resultado de uma busca humana que tem
levado de volta ao conhecimento antigo, agora, apoiado
ou justificado pelos novos conceitos das física
quântica e einsteineana. Esse novo modelo considera o ser
humano em todos os níveis, inclusive o mais esquecido
no nosso mundo cientificista o espiritual.
Além
disso esse novo modelo exige que o paciente assuma responsabilidade
pela sua cura, que compreenda que as pressões, estados
emocionais e estresses do passado o conduziram à doença.
Em conseqüência, mudanças no estilo de vida
e das atitudes são exigidas como necessárias à
cura.
Dentro desse novo modelo
muitas novas terapias têm surgido. Todas, sem exceção,
usadas na Antigüidade mais remota por xamãs ou sacerdotes
e, agora, usadas por médicos, psicólogos, terapeutas
e curadores diversos. Dentre essas a Terapia Floral vem se destacando.
Considerada entre as chamadas "terapias alternativas"
é, em realidade, uma terapia complementar a terapia
floral pode ser feita em paralelo com qualquer outro tratamento
médico ou psicoterapêutico.
A Terapia Floral é
um antiquíssimo conhecimento resgatado, em nosso século,
pelo Dr. Edward Bach, um médico inglês. Envolvido
com a Medicina ortodoxa entre 1914 1918 e com a Medicina
Homeopática entre 1919 e 1930, ele desenvolveu os medicamentos
conhecidos como "Nosodos de Bach" ( Nosodos são
medicamentos homeopáticos preparados a partir de toxinas
como as dos vírus)
Em 1928, visitando o interior
da Inglaterra, o Dr. Bach usou duas flores silvestres
Mimulus e Impatiens em preparados homeopáticos
e obteve excelentes resultados. O processo solar e de fervura
do preparo das Essências Florais foi usado a partir de
sua intuição. A partir daí o Dr. Bach visitou
várias áreas do interior da Inglaterra e usou arbustos
como Gorse e Cerato porém mais da metade
de suas essências são oriundas de árvores
Cherry Plum, Crab Apple, Olive, Walnut e os diversos tipos
de castanheiro ( Chestnut). Ele inclui também uma rosa
Wild Rose a rosa canina.
O princípio básico
dos florais é a fixação da essência
da vida, da energia vital das flores, num veículo
a água. Aparentemente simples, o processo da terapia floral
lida com os aspectos mais sutis da energética humana.
Nesses tempos de "Nova
Era" conceitos como "chakras", "corpos sutis"
e "consciência" são bem difundidos. É
importante também presentificar que tudo isto é
pura energia, em diversos graus de freqüência vibratória
e, consequentemente, de densidade.
O nosso modelo científico
não dispõe de equipamentos sofisticados o bastante
para examinar a trajetória desses medicamentos florais
e o como eles atuam. É do trabalho com pessoas com visão
psíquica superior desenvolvida e de psíquicos dedicados
à canalização que nos vêm as informações
básicas sobre o funcionamento dos florais.
As essências florais
são usadas, em geral, de modo sublingual. Isto porque
esta é uma importantíssima área reflexa
do corpo. Elas podem, porém, ser utilizadas em banhos,
cremes, loções ou, simplesmente, pulverizadas na
pele.
Quando é usado
o tratamento sublingual, a trajetória do floral passa
pelas seguintes fases, obviamente instantâneas:
1. A assimilação
é feita no sistema circulatório;
2. A essência fica
entre os sistemas circulatório e nervoso e se geram correntes
eletromagnéticas entre eles;
3. A essência se
move para os meridianos e daí para os chakras, para os
corpos sutis e para o nível celular, no corpo físico.
O antigo conhecimento
esotérico estabelece uma conexão entre os sistemas
circulatório e nervoso considera o primeiro como
interface da Alma e o segundo como veículo do Espírito.
De acordo com a Sabedoria antiga, a força vital trabalha
através do sangue e a consciência atua através
do cérebro e dos nervos.
Tanto o sistema nervoso
como o circulatório têm propriedades semelhantes à do quartzo e, no
sistema nervoso atuam correntes eletromagnéticas que são
usadas pela Alma e pelo Espírito para estimular o corpo.
A Sabedoria antiga também
ensina que os portais de entrada da força vital no corpo
são: o corpo etérico e o fluido etérico,
os chakras e a pele. É, portanto, por esses portais que
a vitalidade das plantas passa e trabalha no sentido de harmonizar
e equilibrar o ser humano.
Os Florais focam mais
intensamente os estados emocionais e mentais mas é óbvio
que, quando as essências atuam nos padrões emocionais
e mentais, há cura no físico e crescimento espiritual.
O Dr. Bach foi o redescobridor
dos florais. Outros seguiram sua trilha e estudos de plantas
são desenvolvidos no mundo inteiro, das geleiras do Alasca
às plantas do deserto. Desconhecidas por muitos, ridicularizadas
por alguns, as essências florais ganham, silenciosamente,
terreno. Estão sendo mais e mais utilizadas no mundo inteiro
com resultados surpreendentes.
Representam aquilo que
é a arma da mais silenciosa revolução que
acontece nesse final de milênio: a revolução
nos processos de cura e a instalação de um novo
modelo de saúde onde a pessoa é considerada em
sua totalidade: corpo, alma, espírito. Um modelo que permite
que, de modo suave, a consciência se amplie e se faça,
enfim, a religação com o Espírito que nos
criou e sustenta a todos e que seja possível a manifestação
de saúde, bem-estar e harmonia em todos os planos do ser.